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Estudo CHAMPION PHOENIX trial: O uso do cangrelor associado ao clopidogrel para pacientes com doença coronária.
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Autora: Dra. Glaucylara Reis

Resumo: O Dr. Deepak Bhatt, chefe da cardiologia e professor da faculdade de medicina de Havard, em Boston, apresentou hoje os resultados do estudo CHAMPION PHOENIX. Neste ensaio clínico randomizado multicêntrico, a administração em bolus do cangrelor, um inibidor do receptor P2Y12 da plaqueta de administração venosa, seguido pelo tratamento padrão com clopidogrel, se mostrou superior ao tratamento com clopidogrel isoladamente para prevenir eventos cardiovasculares em pacientes submetidos a intervenção coronariana percutânea.

Introdução: A terapia antiplaquetária é essencial para que o procedimento percutâneo de angioplastia coronariana tenha sucesso na redução de eventos isquêmicos. No entanto, agentes anticoagulantes como a heparina levam a maior índice de sangramento e os agentes plaquetários de administração oral atuais tem limitação devido a baixa disponibilidade e o longo tempo de ação. Assim o Cangrelor, sendo um antiagregante de administração venosa, rápido início de ação e meia vida curta teria benefício principalmente podendo ser usado em cirurgias de emergência.

Metodologia: O estudo CHAMPION-PHOENIX foi um ensaio clínico randomizado, controlado, duplo-cego e doble-dummy que incluiu 10.900 indivíduos com indicação de intervenção coronariana percutânea eletiva ou de urgência em 153 centros de 12 países do mundo. Os pacientes foram aleatorialmente selecionados para receber cangrelor (ataque + manutenção por 2 a 4 horas) seguido do tratamento padrão de clopidogrel (ataque + manutenção) ou o tratamento padrão com clopidogrel isoladamente além da angioplastia coronária. A dose de ataque de clopidogrel (300 ou 600mg) foi escolhida pelo médico assistente do paciente.

O desfecho primário do estudo foi o composto de mortalidade total, infarto agudo do miocárdio, isquemia relacionada ao procedimento ou trombose do stent em até 48h após o procedimento. Como desfecho secundário, foi avaliada a trombose do stent analisada isoladamente. Os sangramentos graves pela escala de GUSTO foram analisados como desfecho primário de segurança.

Resultados: o grupo cangrelor apresentou uma redução de 22% na taxa de eventos do desfecho primário composto (4,7% no grupo Cangrelor vs 5,9% no Clopidogrel (RR 0,79; IC 95% 0,67-0,93; p=0,005). Em relação à trombose de stent, houve uma redução de 38% com o cangrelor (0,8 % vs 1,4%; RR 0,62; IC 95% 0,43-0,90; p=0,01). Quanto a complicações hemorrágicas, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação a classificação de GUSTO e TIMI, mas quando foi utilizada a  classificação pelo ACUITY, a taxa de sangramento foi maior no braço do Cangrelor (4,3% vs 2,5%; p<0,001).

Conclusão: o Cangrelor é uma medicação segura, de inibição plaquetária potente e eficaz na prevenção de eventos isquêmicos e na redução da trombose de stent em 48h. Os benefícios foram observados ao longo de 30 dias. Ele pode ser uma opção atrativa, principalmente no subgrupo de pacientes graves, com síndrome coronária aguda, que necessitam de intervenção cirúrgica de emergência.

Perspectivas: O cangrelor se mostrou, no estudo CHAMPION-PHOENIX, um agente anti-plaquetário seguro e eficaz no tratamento da doença coronariana elegível de tratamento percutâneo. Pela administração venosa, início de ação rápido e pela ligação reversível ao receptor plaquetário – e, desta forma, tendo meia-vida é curta, de até uma hora, o cangrelor pode ser útil em serviços que atendem um espectro de pacientes graves, que podem necessitar de uma cirurgia de emergência e que tenham maiores taxas de sangramento.

O Cangrelor já tinha sido estudado previamente em dois outros trials, o CHAMPION-PCI e o CHAMPION-PLATFORM, sem alcançar o desfecho primário, sendo mais eficaz apenas na redução na trombose de stent, 48h após o procedimento. Apesar deste estudo ter sido positivo, a comparação foi feita com o clopidogrel, medicação que também foi menos eficaz que os novos antiplaquetários orais prasugrel e ticagrelor. Além disso, algumas críticas foram feitas ao estudo, como a inclusão apenas de pacientes que não estavam em tratamento com outro inibidor P2Y12, a inclusão de mais de 55% dos pacientes com angina estável, o uso de dose de ataque de 300mg de clopidogrel em 26% dos pacientes do grupo controle e a dosagem dos pacientes do estudo nos laboratórios locais, sem um laboratório central para receber as amostras.

Não se sabe se o cangrelor, a partir do estudo CHAMPION-PHOENIX, será incorporado na prática clínica da cardiologia mundial. O que o estudo mostrou é que cangrelor, um antiplaquetário potente, reversível e de administração venosa definitivamente não é uma droga a ser esquecida no arsenal do tratamento da doença arterial coronária.

O estudo CHAMPION-PHOENIX foi publicado simultaneamente na revista New England Journal of Medicine.

 

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