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Vestígios de aterosclerose em múmias de 3800 anos
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Autor: Dr. Bruno Paolino

Resumo: O Dr. Randoll C. Thompson, do Instituto do Coração Saint Luke Mid America, no Kansas, Universidade Al Azhar, do Cairo, no Egito, apresentou os resultados do estudo HORUS no congresso anual da American College of Cardiology 2013. O estudo demonstrou que múmias de até 4000 anos de idade apresentavam aterosclerose arterial.

Introdução: A aterosclerose é a principal causa de morte em todo o mundo e seu combate é classificado como um desafio para a cardiologia nos dias atuais. Por este motivo, a doença tem sido apontada como uma epidemia do estilo de vida moderno. O desenvolvimento das técnicas de imagem, no entanto, proporcionaram a detecção da aterosclerose em múmias de civilizações ancestrais e permitem o entendimento do quanto esta doença já afetava os seres humanos há milênios.

Objetivo: Avaliar a presença de aterosclerose  em múmias de diferentes idades e de diversos locais do mundo.

Metodologia: Um total de 138 múmias de 4 populações diferentes foram incluídas no projeto: 77 egípcios, 51 índios peruanos, 5 hisatsinomes moradores do platô do Colorado, no sudoeste norte-americano, e 5 unanganes das ilhas aleutians. Todas as múmias foram submetidas a tomografias computadorizadas de corpo inteiro com o objetivo de detectar-se placas ateroscleróticas. A doença foi classificada como definitiva quando a calcificação foi encontrada no leito arterial e como provável quando foi encontrada no curso esperado de uma artéria. A estimativa da idade da múmia ao falecer foi realizada a partir de exames biológicos e antropológicos dos ossos pela tomografia.

Resultados: A média de idade das múmias ao morrer foi de 36±15anos. Aquelas que apresentavam aterosclerose tinham idade mais avançada ao morrer (43±10 vs 33±15 anos, p<0,0001).

A aterosclerose definitiva ou provável foi encontrada em 48 (35%) múmias. A prevalência de aterosclerose não foi significativamente diferente entre as 4 populações. No geral, a aterosclerose foi encontrada na aorta em 28 (28%) múmias, artéria ileofemoral em 26 (19%), artérias de membros inferiores em 26 (19%), carótidas em 17 (12%) e coronárias em 6 (4%). Dos 5 leitos arteriais avaliados, a aterosclerose estava presente em 1 ou 2 leitos em 35 (25%) múmias,  em 3 ou 4 leitos em 11 (8%) e em todos os 5 leitos em 2 múmias (ambas apresentavam aterosclerose coronariana trivascular).

Conclusões: A aterosclerose está presente e tem prevalência significativa no ser humano há milênios. A afecção também parece estar distribuída de maneira semelhante em toda a população mundial.

Perspectivas: O estudo HORUS demonstrou, de forma clara, que a aterosclerose está distribuída universalmente em vários períodos da história humano e geograficamente espalhada por todo o mundo. O resultados é concordante com alguns estudos prévios menores, que relataram casos de aterosclerose em avaliações tomográficas isoladas de múmias. O que o estudo traz de novo é justamente a ideia de que a aterosclerose não poupou nenhuma população mundial em nenhum período da história.

Estes resultados de prevalência podem sugerir uma maior contribuição de aspectos genéticos e relacionados à idade para o desenvolvimento da aterosclerose, diminuindo o papel do estilo de vida moderno – caracterizado pelo sedentarismo, pelo estresse e pela ingestão de alimentos pouco variados ricos em carboidratos e gorduras – na gênese da doença. Essas conclusões, no entanto, devem ter muita cautela. Primeiramente, não dá para descartar o estresse nos períodos antigos da história – quando a luta pela sobrevivência era diária – e classificar como “saudáveis” os hábitos de todas as populações estudadas. Além disso, porque esses fatores de risco são ingerênciáveis e não devem diminuir – pelo contrário,  o combate aos fatores de risco efetivamente mutáveis, como a cessação do tabagismo, o exercício físico regular, a dieta e perda de peso e o controle estrito da hipertensão, diabetes e dislipidemia.

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