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Novos anticoagulantes orais para prevenção de tromboembolismo em pacientes com fibrilação atrial reduzem custos médicos

Dr. Humberto Graner Moreira

Um estudo apresentado e premiado no congresso do ACC.15 demonstrou que a utilização dos novos anticoagulantes orais (NOACs) para prevenção de tromboembolismo em pacientes com fibrilação atrial (FA) diminui os custos médicos relacionados às complicações clínicas.

Os investigadores avaliaram a incidência de desfechos de eficácia e segurança dos ensaios clínicos randomizados, comparando os NOACs (dabigatrana, rivaroxabana, apixabana e edoxabana) à varfarina. Custos médicos incrementais foram baseados em valores do sistema de saúde norte-americano provenientes da literatura publicada e foram corrigidos para a inflação até 2013. Os custos foram avaliados e comparados para cada NOAC vs. varfarina.

Com base nas diferenças das taxas de eventos clínicos associados com a utilização de cada um dos NOACs comparados à varfarina, estimou-se uma economia anual de US$ 204 com dabigatrana, US$ 140 com rivaroabana, US$ 495 com apixabana, e US$ 340 com edoxabana por paciente.

Após 10.000 análises por simulação de Monte Carlo, 94,2%, 85,1%, 100,0% e 99,9% dos pacientes tiveram uma redução absoluta de custo com dabigatrana, rivaroxabana, apixabana, e edoxabana 60 mg, respectivamente.

Os autores concluíram então que os custos médicos são significativamente mais baixos quando NOACs são utilizados em vez de varfarina no tratamento de pacientes com FA não-valvar, sendo a apixabana associada com a maior economia em termos de custos médicos.

Perspectivas: Dabigatrana, rivaroxabana, e apixabana já se encontram disponíveis no mercado brasileiro e o quarto agente, a edoxabana, não deve tardar a ser aprovada baseado nos dados do estudo ENGAGE-AF. A despeito dessas novas medicações apresentarem preços mais elevados que a varfarina, a superioridade clínica dessas drogas, principalmente na prevenção de sangramentos intracranianos, se soma também a uma impressionante custo-efetividade. A complicação mais comum em pacientes com fibrilação atrial tratados com varfarina é o acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico que, muitas vezes, se acompanha de internação prolongada e longa fase de reabilitação, aumentando consideravelmente os custos médicos. Prevenir eventos desse tipo significa não só melhora da qualidade de vida, mas uma profunda economia para o sistema de saúde.

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