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DANAMI3-PRIMULTI: Angioplastia da artéria culpada versus revascularização completa em pacientes admitidos por IAM com supra de ST

Dra. Patrícia Guimarães

A discussão ainda é constante acerca de como abordar pacientes que chegam a sala de emergência com infarto do miocárdio com supra de ST (IAMCSST), e na avaliação angiográfica são encontradas outras estenoses coronárias significativas além da lesão culpada. Apesar de as diretrizes atuais recomendarem o tratamento apenas da lesão culpada pelo infarto do miocárdio, estudos recentes sugeriram melhores desfechos cardiovasculares com a estratégia de revascularização completa e este foi a principal pergunta a qual o estudo DANAMI-3, apresentado no congresso do ACC 2015, propôs-se a responder.

Este ensaio clínico foi realizado em 2 centros na Dinamarca e incluiu pacientes admitidos com IAMCSSST que foram submetidos à angioplastia da artéria culpada com sucesso e apresentavam outras estenoses coronárias passíveis de tratamento percutâneo. Ao todo, 627 participantes foram randomizados na razão de 1:1 para serem submetidos a um novo cateterismo, 2 dias após o primeiro, com angioplastia dos outros vasos guiada por reserva de fluxo fracionado (FFR) (n=313) ou apenas seguimento após o primeiro procedimento (n=314). Os critérios que definiram uma nova angioplastia foram: estenoses angiograficamente maiores que 90% ou estenoses maiores que 50% associadas à FFR menor que 0,8.

Os pacientes tinham em média 64 anos de idade, 80% eram do sexo masculino e cerca de 30% dos participantes eram multiarteriais. Em relação às características do procedimento, mais de 90% dos casos receberam stents farmacológicos e 75% foram tratados com bivalirrudina. Além disso, a grande maioria dos pacientes recebeu alta usando ticagrelor ou prasugrel.

Após um seguimento de cerca de 27 meses, o desfecho primário, composto de morte por todas as causas, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização, ocorreu em 22% dos pacientes submetidos apenas ao tratamento da artéria culpada e 13% dos pacientes do grupo revascularização completa (HR 0,56, IC95% 0,38-0,83; p=0,004), e esta diferença se deveu a uma maior taxa de necessidade de nova revascularização no primeiro grupo (HR 0,31, IC95% 0,18-0,53; p<0,001). Não houve diferença entre os grupos no que diz respeito aos outros componentes do desfecho, morte por todas as causas e infarto não fatal, assim como o desfecho secundário de morte por causa cardiovascular.

O investigador principal do estudo, Dr. Thomas Engstrom, acredita que provavelmente os pacientes selecionados para inclusão no DANAMI-3 não apresentavam lesões tão graves quanto aqueles do estudo PRAMI, e por este motivo, uma redução da taxa de mortalidade e infarto do miocárdio não foi observada. Além disso, a revascularização no estudo PRAMI e CvLPRIT eram guiadas por aspectos angiográficos, e não funcionais como a FFR. Entretanto, a análise desses resultados, juntamente com os dos estudos PRAMI e CvLPRIT ampliam a discussão sobre a revascularização completa em desfechos clínicos de pacientes com infarto com supra de ST.

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