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FREEDOM: revascularização miocárdica superior à angioplastia em diabéticos.u >þðèäè÷åñê
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Roberto Rocha Giraldez

Aproximadamente, 1 milhão de cirurgias de revascularização do miocárdio (RM) são realizadas anualmente nos Estados Unidos. Dentre elas, cerca de 35% são feitas em portadores de diabetes. Pacientes diabéticos submetidos a RM apresentam maior incidência de eventos adversos em relação aos não-diabéticos, tornando-os um grupo de especial interesse nesse contexto.

Recentes avanços tecnológicos incorporados à intervenção coronária percutânea (ICP), como a introdução dos novos dispositivos intravasculares ou stents farmacológicos, cateteres mais maleáveis e vias de acesso menos invasivas, estão associados a uma redução das taxas de complicação e reestenose, determinando resultados mais favoráveis dos procedimentos.

O estudo randomizado BARI-2D demonstrou que a RM é superior à ICP com balão ou stents metálicos em portadores de diabetes, levando à recomendação de se preferir o procedimento cirúrgico ao percutâneo em diabéticos. Esse estudo, no entanto, não incorporou os recentes avanços tecnológicos observados nos procedimentos hemodinâmicos. Assim, o estudo FREEDOM (Future REvascularization Evaluation in patients with Diabetes mellitus: Optimal management of Multivessel disease) foi desenhado para comparar o tratamento de RM à terapêutica contemporânea de ICP em diabéticos.

O estudo FREEDOM randomizou portadores de diabetes com doença arterial coronária multiarterial documentada angiograficamente e indicação de revascularização (angina ou evidência de isquemia) para tratamento cirúrgico com ou sem circulação extra-corpórea ou ICP multivascular com stent farmacológico e infusão de abciximab. O padrão arterial deveria ser passível de tratamento por qualquer uma das técnicas de revascularização. Todos os pacientes foram mantidos em tratamento clínico com as medicações recomendadas. A meta primária do estudo foi composta por mortalidade global, infarto do miocárdio (IM) não-fatal ou acidente vascular cerebral (AVC) ao final de 5 anos de seguimento. Metas secundárias incluíram morte, reinfarto, AVC ou reintervenções e componentes da meta primária, além de uma análise econômica. O estudo foi desenhado com um poder estatístico de 85% para detectar uma diferença de 18% da meta primária entre os grupos.

 

Um total de 1900 pacientes foram incluídos no estudo FREEEDOM entre abril de 2005 e março de 2010. As características basais dos pacientes foram similares entre os grupos. Em média, eram pacientes de 63 anos com predomínio do sexo masculino (71%). Cerca de 70% dos pacientes apresentava doença coronária estável e menos de 5% tinha disfunção ventricular significativa (FE<40%). O escore SYNTAX médio da população foi de 26, indicando dificuldade moderada do procedimento percutâneo, enquanto o EuroSCORE médio foi de 2,7, sugerindo baixo risco cirúrgico. A meta primária ocorreu em 205 pacientes (26,6%) submetidos a tratamento percutâneo com stent recoberto e 147 (18,7%) tratados com RM.(P=0,005).

 

A mortalidade por todas as causas foi de 16,3% e 10,9% nos grupos ICP e RM, respectivamente (P=0,049), enquanto as taxas de reinfarto foram de 13,9% na coorte submetida a ICP e 6,0% na coorte de RM (P<0,001). Ao contrário, a incidência de AVC foi mais elevada no grupo submetido a RM (2,4% vs 5,2%; P=0,034).

As taxas de reintervenção foram mais elevadas no grupo ICP (13%) em relação grupo RM (5%) (P<0,0001).
O benefício observado na coorte global do estudo também foi verificada em todos os subgrupos analisados sem interação significativa exceto pela região de randomização (América do Norte vs. resto do Mundo).

 

Em conclusão, em pacientes com diabetes e doença coronária avançada, RM foi superior à ICP com declínio das taxas de morte e IM e incremento do AVC. O estudo não mostrou interação significativa entre o efeito da RM no desfecho primário do estudo em qualquer subgrupo pré-especificado. Assim, a RM deve ser o tratamento de escolha em pacientes com diabetes e doença coronária multiarterial.

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