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SIDAMI - Sildenafil e disfunção diastólica após infarto agudo do miocárdio em pacientes com fração de ejeção preservada yleclas
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Dr. Bruno Biselli

Introdução
Estudos recentes têm demonstrado que os índices ecocardiográficos sugestivos de aumento da pressão de enchimento ventricular e aumento da pressão arterial pulmonar estão associados com excesso de mortalidade e morbidade após infarto agudo do miocárdio (IAM). O manejo deste grupo de pacientes é desconhecido, mas em teoria, a diminuição de pré-carga melhoraria o débito cardíaco especialmente durante o exercício e a redução da pressão arterial pulmonar poderia aliviar os sintomas e melhorar a capacidade de exercício.
Em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica, o sildenafil diminui pressão de artéria pulmonar, melhora o índice cardíaco, sem causar hipotensão sistemica. Assim, em teoria, o sildenafil pode ter efeitos benéficos em pacientes com elevado risco de insuficiência cardíaca.

Objetivo:
Avaliar o tratamento com sildenafil em comparação com placebo em pacientes com disfunção diastólica e fração de ejeção preservada após o infarto agudo do miocárdio, avaliando-se pressões de enchimento cardíaco e tolerância a exercícios.

Métodos
Estudo unicêntrico, duplo-cego, placebo controlado. Pacientes com disfunção diastólica após a revascularização do miocárdio em pacientes com IAM recente foram randomizados para receber sildenafil 40 mg três vezes por dia durante 9 semanas (n = 35) ou placebo (n = 35).
Fora realizado cateterismo cardíaco direito e ecocardiografia sob estresse no início e após término de tratamento.
Os desfechos primários foram: (1) Melhora de função diastólica, (2) mudanças na pressão de capilar pulmonar (PCP), índice cardíaco (IC) e pressão de artéria pulmonar (PAP) no repouso e no stress sub-máximo.

Resultados:
A média de idade foi de 63 anos, 11% eram mulheres, 9% tinham diabetes, 86% do pacientes se apresentaram com IAM com supra de segmento ST, 20% tinham doença coronariana multiarterial e a média da fração de ejeção de ventrículo esquerdo foi de 55%.
Não houve diferença na PCP em repouso ou sob stress entre os grupos de tratamento em 9 semanas (p = 0,25 e p = 0,39, respectivamente).
Houve um aumento do índice cardíaco após 9 semanas no grupo sildenafil versus grupo placebo em repouso (p = 0,006) e no pico de exercício (p = 0,02). O índice de volume diastólico final aumentou no grupo sildenafil (p = 0,001), mas não no grupo de placebo (p = 0,92), enquanto o índice de volume sistólico final não se modificou nos dois grupos. Não houve diferença significativa na tolerância ao exercício entre os dois grupos com equivalentes metabólicos (METs) e teste de caminhada de 6 minutos semelhantes.

Conclusão e perspectiva:
Nos pacientes com disfunção diastólica após o infarto agudo do miocárdio o sildenafil não diminuiu a pressão de enchimento de câmaras esquerdas em repouso ou durante o exercício. Apesar da melhora em alguns parâmetros hemodinâmicos após o tratamento com sildenafil (índice cardíaco e índice de volume diastólico final), não houve mudança significativa na capacidade para exercícios desses paciente.

 

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