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PARAMEDIC: o uso de dispositivos mecânicos de compressão torácica não melhorou a sobrevida pós-parada cardíaca

Autor: Humberto Graner Moreira

Uso de dispositivos mecânicos para realizar compressões torácicas consistentes durante os esforços de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) não melhora a sobrevida em comparação com as compressões torácicas manuais em indivíduos com parada cardiorrespiratória (PCR) fora do hospital, de acordo com um estudo apresentado no Congresso da American Heart Association (AHA) 2014, em Chicago, nos Estados Unidos.

Recentemente, empresas tem desenvolvido dispositivos mecânicos para a realização de compressões torácicas automáticas no atendimento de indivíduos que sofrem parada cardiorrespiratória. Em tese, o uso desses dispositivos poderia superar problemas comuns no atendimento da PCR, tais como níveis de habilidades diferentes entre os socorristas e a deterioração da qualidade das compressões com a fadiga progressiva. No entanto, ainda não há evidências da eficácia desses dispositivos para melhorar os resultados de reversão do ritmo espontâneo e a sobrevida pós-PCR.

O estudo PARAMEDIC comparou as taxas de sobrevivência de 30 dias em pacientes que sofreram PCR extra-hospitalar não relacionadas a trauma. Esses indivíduos foram randomizados para realizar compressões torácicas manuais ou compressões torácicas realizadas pelo aparelho LUCAS-2© (Physio Control Inc, Suécia), um dispositivo elétrico leve e portátil.

O estudo incluiu 4.471 pacientes atendidos por quatro serviços de atendimento pré-hospitalar do Reino Unido (1.652 randomizados para LUCAS-2 e 2819 para as compressões manuais) e constatou que a sobrevida em 30 dias foi semelhante entre o grupo submetido a compressões mecânicas (6,3%) e manual (6,9%).

Além disso, em relação aos desfechos secundários, o dispositivo mecânico não melhorou a sobrevida até a chegada ao hospital (22,8% LUCAS-2 vs. 23,3% manual), o retorno da circulação espontânea durante o atendimento (31,6% LUCAS-2 vs. 31,4% manual), a alta hospitalar sem sequelas neurológicas debilitantes (4,7% LUCAS-2 vs. 6,0% manual).

Com base nesses resultados, os pesquisadores não recomendam o uso rotineiro de LUCAS-2 como um substituto para a compressão torácica manual.

O desenvolvimento de dispositivos que possam automatizar e auxiliar no desempenho das manobras de ressuscitação cardiopulmonar foi recebido com grande entusiasmo pela comunidade científica. No entanto, ainda faltam evidências robustas sobre o melhor cenário para a utilização desses dispositivos. Este grande estudo randomizado é o primeiro a demonstrar que o uso desses aparelhos não melhorou os resultados clínicos dos pacientes que sofrem uma parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. No entanto, investigações adicionais devem ser feitas para se identificar se há um cenário em que a utilização desses aparelhos possa justificar o investimento nesses dispositivos.

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