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FAME II: O uso da reserva fracionada de fluxo coronariano nos coronariopatas estáveis.u
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Autor: Dr. Bruno Paolino

O Dr. Bernard De Bruyne, de Aalst, na Bélgica, apresentou hoje, no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia 2012, os resultados do estudo FAME II, que comparou a angioplastia com o tratamento clínico em pacientes com lesões hemodinamicamente significativas avaliadas através reserva fracionada de fluxo (FFR) pela angiografia. Neste estudo, os pacientes com lesões hemodinamicamente significativas que realizaram angioplastia tiveram uma menor taxa de revascularização de urgência, quando comparados aos os pacientes com lesões hemodinamicamente significativas que foram mantidos em tratamento clínico. Os pacientes sem lesões hemodinamicamente significativas à FFR apresentaram uma taxa de eventos muito baixa.

Objetivos: avaliar a eficácia da revascularização miocárdica percutânea guiada pela FFR, em comparação com o melhor tratamento medicamentoso disponível, em pacientes com coronariopatia crônica grave.

Métodos: O estudo FAME II foi um ensaio clínico randomizado que incluiu 1220 pacientes em 28 centros da Europa e da América do Norte com  doença coronariana estável e coronariografia passível de tratamento percutâneo. Os pacientes foram submetidos, antes de entrarem no estudo, à FFR. Se houvesse, pelo menos, 1 lesão coronariana hemodinamicamente significativa ao FFR (≤0,80), o paciente era incluído no estudo e randomizado para o grupo angioplastia com stent farmacológico ou tratamento clínico otimizado. Se o paciente não tivesse lesões coronarianas hemodinamicamente significativas ao FFR (>0,80), era acompanhado em tratamento clínico otimizado a fim de ter os dados sobre desfechos clínicos coletados para um registro. O desfecho primário do estudo foi um composto de morte, infarto e revascularização miocárdica de urgência. Os pacientes foram acompanhados por 5 anos.

Resultados: Os pacientes sem lesões significativas à FFR (n=332), mantidos em tratamento clínico, tiveram uma taxa do desfecho primário em 3% no final do acompanhamento. Os pacientes com lesões significativas à FFR randomizados para o grupo angioplastia (n=447) tiveram a incidência do desfecho primário de 4,3%, significativamente menor que a taxa do desfecho primário no grupo tratamento clínico otimizado, que foi de 12,3% (RR 0,32; IC 95% 0,19-0,53; p<0,001). A taxa de evento do grupo angioplastia, foi semelhante ao dos pacientes do registro (RR 1,29; IC 0,49-3,39; p=0,61).

Avaliando os desfechos separadamente, observa - se que o desfecho primário foi significantemente diferente somente pela contribuição da  revascularização de urgência (RR 0,13; IC 95% 0,06-0,30; p<0,01), pois não houve diferença significativa nas análises isoladas de morte e infarto.

Conclusão: Em pacientes com coronariopatia estável, a angioplastia guiada pela FFR reduz a taxa de revascularização de urgência, em comparação à terapia medicamentosa isoladamente. Os pacientes sem lesões significativas à FFR tem um prognóstico relacionado à doença coronariana muito bom.

Perspectivas: O estudo FAME II introduz uma nova fase no tratamento da doença coronariana crônica, uma vez que estudos prévios avaliando a revascularização miocárdica na doença coronariana crônica, como o estudo COURAGE e o STICH Viabílity, não mostravam o benefício do tratamento. O que muda nesse estudo, em comparação com os outros, é a avaliação da isquemia pela FFR, tratando apenas os pacientes que comprovadamente tem obstruções hemodinamicamente significativas e isquemia. No entanto, a diferença do desfecho primário ter ocorrido somente pela contribuição da revascularização miocárdica pode ser um viés, visto que o estudo foi aberto e o desfecho é mais subjetivo. No entanto, em entrevista ao Cardiosource em Português, o investigador principal relata que a revascularização de urgência foi indicada somente em casos de angina instável, que é um modelo de síndrome coronária aguda.

O que o FAME II deixa de mensagem é que a seleção dos pacientes para a revascularização miocárdica é a chave do tratamento da coronariopatia crônica e que a FFR pode ser um divisor de águas nesta personalização do tratamento.

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