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IABP SHOCK II: o balão intra aórtico não melhora mortalidade no choque cardiogênico.u >
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Autor: Mônica Avila.

Introdução: Foi apresentado hoje na sessão de Hotlines do ESC Congress 2012 o estudo IABP SHOCK II, que avaliou a mortalidade em pacientes após infarto agudo do miocárdio (IAM) complicado com choque cardiogênico que foram submetidos ou não ao implante do balão intra aórtico.

Objetivo: Comparar a mortalidade em 30 dias o balão intra aórtico (BIA) com a da terapia medicamentosa máxima isoladamente em pacientes que foram submetidos à revascularização precoce após o IAM, mas que evoluíram com choque cardiogênico.

Métodos: estudo multicêntrico, aberto, randomizado que incluiu pacientes que apresentaram IAM com ou sem elevação do segmento ST, complicados com choque cardiogênico que tinham como plano de tratamento a revascularização miocárdica precoce, seja por angioplastia ou cirurgia. Foi considerado com choque cardiogênico o paciente com pressão arterial sistólica menor de 90mmHg e sinais de congestão pulmonar ou hipoperfusão tecidual. Os pacientes foram randomizados para o implante de BIA ou para somente a terapia medicamentosa máxima. O desfecho primário foi a mortalidade por qualquer causa em 30 dias. O desfecho secundário incluiu avaliação dos níveis de lactato, clearance de creatinina e níveis de proteína C reativa (PCR).

Resultados: Entre junho de 2009 e marco de 2012, foram avaliados 790 pacientes, dos quais 600 preenchiam os critérios de inclusão e foram randomizados, 301 para o grupo BIA e 299 para o grupo controle. Dos pacientes do grupo controle, 30 (10%) necessitaram do BIA e, entre os pacientes do grupo intervenção, 13 (4,3%) não tiveram o implante do dispositivo principalmente por óbito antes da inserção. A angioplastia foi o procedimento mais utilizado para a revascularização, em 95,8% dos pacientes. Somente 3,5% dos pacientes foram submetidos a cirurgia de urgência e em 3,2% deles, nenhuma revascularização foi realizada.

Em 30 dias, a mortalidade dos pacientes foi semelhante entre os grupo BIA e o grupo controle (39,7% VS 41,3%, respectivamente, RR do BIA 0,96 IC 95% 0,79 – 1,17, p=0,69). Veja na figura abaixo a curva de mortalidade em 30 dias.

 

Os níveis de lactato foram similares nos dois grupos, assim como a função renal. Os níveis de PCR foram estatisticamente menores do grupo controle em relação ao BIA nas características de bases dos grupos, mas foram similares durante o seguimento do estudo. Não houve diferenças significantes em relação a taxas de AVC, sangramento, sepse ou complicações isquêmicas. Também não houve diferença nas taxas de reinfarto ou trombose de stent.

Conclusão e Perspectivas: o estudo conclui que, em pacientes com infarto agudo do miocárdio complicado pelo choque cardiogênico e indicação de revascularização precoce, o suporte mecânico com balão intra-aórtico não reduz a mortalidade em 30 dias.  E explicação dada pelo autor, durante a entrevista exclusiva ao Cardiosource em Português, para os resultados negativos foi a ausência de melhora da pressão arterial e da frequência cárdica nos pacientes que receberam o BIA, o que seria crucial para reduriz a mortalidade. Além disso, o ganho hemodinâmico do balão foi pequeno, também não sendo suficiente para afetar a mortalidade. O balão intra-aórtico é um dispositivo mecânico que já foi utilizado em larga escala nos pacientes com choque cardiogênico de diferentes etiologias e principalmente no IAM, porém já existem muitas outras evidências recentes que também questionam os benefícios do dispositivo, limitando cada vez mais o seu uso.

 

Veja também a entrevista do Dr. Paulo Chizzola a respeito de considerações sobre o uso das terapias medicamentosas na IC

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