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EXAMINE: Alogliptina é segura em diabéticos com alto risco cardiovascular. Mas, e a eficácia?

Autor: Dr. Humberto Graner Moreira

O tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e alto risco cardiovascular devido síndrome coronariana aguda recente com o hipoglicemiante alogliptina, um inibidor do DPP-4, não aumentou a morbidade e a mortalidade cardiovascular quando comparado com placebo, de acordo com os dados apresentados pelo Dr. Willian White, da Universidade de Connecticut, no Congresso Europeu de Cardiologia 2013.

O estudo EXAMINE (Examination of Cardiovascular Outcomes with Alogliptin Versus Standard of Care) randomizou 5.380 pacientes de 49 países para receberem alogliptina ou placebo, além do tratamento padrão otimizado para diabetes tipo 2 e fatores de risco cardiovascular. A droga foi administrada em 3 doses diferentes, ajustadas para a função renal (25mg, 12,5mg e 6,25mg).

 

Após uma mediana de seguimento de 18 meses (máximo de 40 meses), o desfecho primário do estudo, composto por morte cardiovascular, infarto não-fatal, e AVC não-fatal, ocorreu em taxas similares entre os dois grupos: 11,3% no grupo alogliptina e 11,8% no grupo placebo (p<0,001 para não inferioridade). Além disso, os níveis de hemoglobina glicada (A1c) foram significativamente menores no grupo da alogliptina, com uma diminuição média de 36% em relação aos níveis basais (variação média -0,36%, P <0,001).
O desfecho secundário, considerado o tempo desde a randomização até o primeiro evento adverso (morte cardiovascular, infarto não-fatal, AVC não-fatal e revascularização urgente devido angina instável), também foi similar entre os dois grupos, com taxas equivalentes de mortalidade cardiovascular e global. Além disso, em termos de segurança, a incidência de hipoglicemia, pancreatite, malignidade e necessidade de diálise também foi similar entre os grupos.

 

Concluindo, Dr. White reforça que para os diabéticos com risco cardiovascular elevado, incluindo aqueles com síndrome coronariana recente, a alogliptina não aumenta a morbidade ou mortalidade cardiovascular em um período médio de 18 meses.

 

Perspectivas: Depois das experiências desfavoráveis com alguns hipoglicemiantes, particularmente as glitazonas, em estudos e análises de fase IV, este estudo foi realizado para satisfazer a agência norte-americana FDA (Food and Drug Administration) que requisitou que novos medicamentos para diabetes passassem por ensaios clínicos específicos para afastar os complicações cardiovasculares. 
Assim, a uma primeira vista, este estudo chama a atenção para o fato da alogliptina "não ser diferente de placebo" em relação aos eventos cardiovasculares. No entanto, este estudo foi desenhado para não-inferioridade em relação a placebo, ou seja, não era esperado, a princípio, que a droga fosse melhor que o placebo, apenas que fosse tão segura quanto o mesmo. 
O próprio investigador principal, Dr. White, frisou que estes achados autorizam o uso seguro da alogliptina na prática clínica em pacientes de alto risco cardiovascular, mas não permite predizer benefícios cardiovasculares em longo prazo, tendo em vista o curto intervalo de seguimento (18 meses). Vale lembrar que muito do que sabemos atualmente sobre controle glicêmico e o papel da A1c na prevenção de doenças cardiovasculares vem do estudo UKPDS, com mais de 10 anos de seguimento.

 

Na sessão de apresentação do estudo, o Dr. Eugene Brauwald levantou as seguintes questões: "Uma vez que o resultado deste estudo mostrou que a alogliptina não foi diferente do placebo, seria interessante saber quais os tratamentos utilizados concomitantemente ao placebo para assegurar que esse braço fosse semelhante ao braço da alogliptina. Esta questão é relevante e importante, porque se a igualdade pode ser obtida com a adição de um medicamento genérico barato, seria apropriada a realização de uma análise de custo-benefício da alogliptina nesta população. (...) Como toda boa pesquisa, ao fornecer respostas ".

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