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COMPARE: Losartana é eficaz na progressão da doença aórtica na Síndrome de Marfan

Dra. Fernanda Seligmann Feitosa

A síndrome de Marfan é uma doença genética do tecido conectivo que afeta 2-3 pessoas a cada 10.000 habitantes. Uma das suas principais complicações é o desenvolvimento de aneurisma de aorta, com predisposição à dissecção. O tratamento da síndrome de Marfan é, em geral, conservador e consiste fundamentalmente do uso de betabloqueadores e observação da taxa de dilatação da aorta. Quando detectado crescimento rápido do diâmetro aórtico, existe a indicação cirúrgica preventiva.

Não existiam ainda na literatura evidências de abordagens eficazes para conter a progressão da doença, até a data de hoje. Um estudo holandês, apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia 2013, avaliou o uso de losartana em pacientes com síndrome de Marfan e demonstrou diminuição na taxa de crescimento aórtico, em comparação ao tratamento padrão.

O estudo COMPARE (COzaar in Marfan PAtients Reduces aortic Enlargement) foi um estudo multicêntrico, randomizado, controlado, que incluiu 233 pacientes (47% mulheres) de 4 centros holandeses. Os pacientes tinham idade média de 41 anos, estavam sendo tratados, em sua maioria (73%), com betabloqueadores e 27% deles já havia sido submetido a cirurgia para correção de aneurisma aórtico. Foram divididos em dois grupos: o primeiro (116 pacientes) recebeu inicialmente losartana 50mg/dia, com dose dobrada após 14 dias, se não houvesse efeitos colaterais, enquanto o segundo grupo recebeu o tratamento padrão. Os pacientes foram acompanhados por 3 anos e, durante esse período, a indicação de intervenção cirúrgica ficou a critério do médico assistente. Passados os 3 anos, os pacientes foram reavaliados através de imagem de ressonância magnética (RNM).

Na análise aos 3 anos foi observada uma redução significativa na taxa de progressão da doença nos pacientes em uso de losartana, em comparação ao grupo placebo (0,77mm vs 1,35mm; p=0,014). Dentre os pacientes do grupo losartana, 50% deles manteve o diâmetro aórtico, sem progressão da doença, contra apenas 31% no grupo controle (p=0,022). Dentre os pacientes que já haviam sido submetidos a troca aórtica, aqueles em uso de losartana tiveram menos dilatação do arco aórtico que o grupo conservador (0,5mm vs 1,01mm; p=0,033). Durante o seguimento, 9 pacientes de cada grupo foram submetidos a cirurgia para correção de dilatação aórtica.

Este é um estudo interessante, com resultados promissores para o tratamento dos pacientes com síndrome de Marfan. Entretanto, não se sabe se os resultados ocorreram devido a um efeito benéfico dos bloqueadores dos receptores da angiotensina, como a losartana, ou simplesmente devido ao maior controle pressórico obtido. De qualquer forma, esta é uma medicação barata e de fácil acesso à população, com poucos efeitos colaterais, que provavelmente poderá ser utilizada na maioria dos pacientes com Marfan, a fim de melhorar o prognóstico da doença.

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