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ODYSSEY LONG TERM: alirocumabe versus placebo em pacientes com alto risco cardiovascular


Autoras: Dra. Patrícia Guimarães e Dra. Viviane Zorzanelli Rocha

A dislipidemia é um fator de risco cardiovascular de grande importância e seu controle medicamentoso vem sendo continuamente empreendido ao longo das últimas décadas como uma medida para prevenir eventos cardíacos. Uma nova fronteira no controle da dislipidemia foi a introdução dos inibidores do PCSK9 (proproteína convertase subtilisina/kexin tipo 9). A proteína PCSK9 se liga aos receptores de LDL na superfície dos hepatócitos, promovendo sua degradação e, conseqüentemente, reduzindo a remoção de LDL do sangue pelas células hepáticas. A nova classe de drogas inibidoras do PCSK9, incluindo o alirocumabe, encontra-se atualmente em estudo para análise de sua eficácia e segurança. O alirocumabe é um anticorpo monoclonal humano que, ao bloquear a ação do PSCK9, aumenta a disponibilidade de receptores de LDL hepáticos e a retirada de moléculas de colesterol LDL circulantes.

O estudo ODYSSEY LONG TERM é o maior estudo de fase 3 e com o seguimento clínico mais longo entre os inibidores do PCSK9. Trata-se de um ensaio clínico randomizado duplo-cego que avaliou a segurança e a eficácia do uso do alirocumabe em pacientes com hipercolesterolemia e alto risco cardiovascular, incluindo portadores de hipercolesterolemia familiar heterozigótica (18%). Pacientes com níveis de LDL ≥70mg/dL foram randomizados para receber alirocumabe 150mg subcutâneo a cada 2 semanas (n = 1.553) ou placebo (n= 788), além do tratamento padrão com estatinas em dose máxima tolerada por, ao menos, 4 semanas. A média de duração do tratamento foi de 65 semanas.

Após 24 semanas de seguimento, houve uma redução de 61,9% dos níveis circulantes de LDL nos pacientes tratados com alirocumabe, enquanto o grupo placebo mostrou elevação de 0,8% do LDL (p<0,0001). Além disso, 81% dos pacientes do grupo alirocumabe atingiram sua meta de redução de LDL (70mg/dL ou 100mg/dL, nos pacientes de alto risco ou muito alto risco cardiovascular, respectivamente, ou redução de 50% do nível basal de LDL), comparado a 9% do grupo placebo (p<0,0001). Em relação à segurança, os eventos adversos foram similares em ambos os grupos, incluindo reação no local da injeção, o que levou à descontinuação do uso da droga em 6,2% e 5,5% dos grupos alirocumabe e placebo, respectivamente. Na análise post-hoc, foi verificada uma menor taxa de eventos cardiovasculares maiores no grupo experimental comparado ao grupo placebo (HR 0,46, IC 95% 0,26 - 0,82, p<0,01).

Em resumo, em pacientes com alto risco cardiovascular em tratamento padrão com estatinas, o uso de alirocumab associou-se a uma redução significativa dos níveis circulantes de LDL com poucos efeitos adversos e uma menor taxa de eventos cardiovasculares maiores em uma análise post hoc. Esses resultados criam a perspectiva de que a medicação possa ser utilizada em portadores de dislipidemia em uso de estatina e que não atingiram os níveis adequados de controle lipêmico. Estudos de grande porte, no entanto, ainda são necessários para se avaliar os desfechos clínicos com a medicação.

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