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Novas diretrizes europeias de revascularização do miocárdio

Autor: Dr. Humberto Graner Moreira
(Fonte: ESC Congress News website)

 

Durante o congresso europeu, foram publicadas as novas diretrizes sobre revascularização miocárdica, desenvolvidas em conjunto pelo ESC e a Associação Europeia de Cirurgia Cardiotorácica.

As diretrizes 2014 foram elaboradas sobre a mesma base do documento anterior, publicada em 2010, focando principalmente na melhor seleção dos pacientes que necessitam de revascularização, nos métodos recomendados em cada cenário clínico e nas estratégias de revascularização em subgrupos específicos de pacientes (por exemplo, pacientes com diabetes e insuficiência renal). Os aspectos técnicos da cirurgia de revascularização e angioplastia, além da terapia medicamentosa adjuvante também receberam destaque. 

Na seleção de indivíduos com DAC estável que necessitam de revascularização, há uma grande ênfase a respeito da melhor documentação de isquemia. Nesse sentido, a reserva de fluxo fracionada (FFR) recebe uma recomendação classe I caso uma prova de isquemia não invasiva não seja possível. Por questões prognósticas, a revascularização de estenoses de tronco de coronária esquerda, de artéria descendente anterior proximal (DA), ou estenoses multiarteriais em pacientes com função ventricular esquerda reduzida é recomendada desde que, em casos de estenoses menores de 90%, haja provas específicas de isquemia por FFR ou teste não-invasivo. Revascularização também é recomendada para todas as outras estenoses que causam isquemia de 10% ou mais na massa do ventrículo esquerdo. 

A revascularização também é recomendada para todas as estenoses que causam isquemia e sintomas que não podem ser aliviados com o tratamento medicamentoso. 

Sobre os métodos de escolha de revascularização, algumas modificações significativas em relação à versão anterior da diretriz podem ser notadas. Isto se deve principalmente a dados de resultados de longo prazo oriundos do estudo SYNTAX (seguimento de até cinco anos, no qual não houve diferença de mortalidade entre os pacientes tratados por cirurgia ou angioplastia na maioria dos subgrupos analisados), assim como em evidências recentes com a nova geração de stents farmacológicos. Assim, a angioplastia é agora considerada equivalente à cirurgia de revascularização em vários subgrupos de lesões cuja abordagem anterior era exclusivamente cirúrgica. Isso inclui doença uni ou biarterial com envolvimento de DA proximal, bem como doença de tronco de coronária esquerda ou triarterial com escore SYNTAX ≤22. Tanto cirurgia quanto angioplastia a partir deste momento possuem uma recomendação Classe I. 

Importante salientar que a revascularização completa deve ser sempre tentada na presença de doença multiarterial, de modo que a intervenção coronária percutânea não é recomendada (Classe III) se a anatomia coronária for complexa e a revascularização completa não puder ser alcançada.

Finalmente, as novas diretrizes também abordam em grande detalhe a terapia farmacológica adjuvante e o tratamento medicamentoso após um procedimento de revascularização. Isto inclui cenários desafiadores, como por exemplo pacientes em uso de anticoagulação oral que precisam receber terapia antiplaquetária dupla concomitante. Por exemplo, em pacientes com alto risco de sangramento, as diretrizes recomendam limitar a terapia tripla a um mês, seguida de uma combinação de anticoagulação oral adicionada a AAS ou clopidogrel, independente se stent convencional ou farmacológico (Classe IIa, nível de recomendação C). 

As diretrizes abrangem outras situações clínicas específicas detalhadamente e oferecem inestimável ajuda para a melhor tomada de decisão na abordagem de pacientes com doença arterial coronária candidatos a revascularização.

 

 

Você pode acessar a diretriz na íntegra no seguinte endereço:
http://www.escardio.org/guidelines-surveys/esc-guidelines/Pages/percutaneous-coronary-interventions.aspx

 

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