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Notícias
Hábito de fumo dos idosos preocupa os cardiologistas
A Sociedade Brasileira de Cardiologia
está em busca de uma maneira de reduzir o tabagismo das pessoas idosas, que
geralmente são refratárias às campanhas usuais. O problema é que embora o Brasil
tenha sido o País que mais reduziu o número de fumantes nos últimos 10 anos,
pois caiu em 32% o hábito de fumar, essa redução se concentra nas camadas mais
jovens da população e proporcionalmente poucos idosos abandonam o fumo.
Para o professor Aristóteles Alencar, da Universidade do Amazonas, os estudos
feitos pela SBC mostram que o idoso considera uma intromissão indevida a atitude
do médico que recomenda que pare de fumar. Já para Rui Fernando Ramos, que
preside o Funcor, o problema é mais grave quando o idoso fumante está doente:
“ele diz que não para de fumar, porque já está com problemas cardíacos ou
efisema e acha que parar não adiantaria”, enquanto o idoso sadio não abandona o
hábito, porque como não ficou doente, acha que o fumo não faz mal.
Em todos os casos de hábito de fumo em idade avançada os prejuízos são muitos,
insiste a Sociedade, que fala em nome de 12 mil cardiologistas. “O avô que fuma
na presença do neto não só dá mau exemplo, como torna a criança um fumante
passivo” insiste o professor Aristóteles, enquanto o fumante doente se sujeita a
perder qualidade de vida nos últimos anos de sua vida, pois mesmo se não tiver
um câncer do pulmão, por exemplo, pode correr o risco de precisar do uso de um
balão de oxigênio para respirar adequadamente.
A SBC reconhece, porém, que ainda não encontrou a solução ideal para levar a
mensagem do risco e dos malefícios do fumo à terceira idade, e esse é um desafio
que temos que enfrentar, conclui Aristóteles Alencar.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz
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