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Cardiologistas do Brasil inteiro prestigiaram inauguração do “Museu do Coração”

Mais de uma centena de cardiologistas de todos os Estados brasileiros, o presidente, dois ex-presidentes e o presidente-futuro da Sociedade Brasileira de Cardiologia compareceram ao coquetel no Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico de Curitiba, para abraçar o criador da instituição, Emilio Cesar Zilli, que trabalhou incansavelmente durante dez anos para tornar o que era uma simples idéia num realidade efetiva.

O presidente da SBC enfatizou o fato de que há várias gestões a entidade planeja o Museu, mas que só agora foi possível concretizá-lo, graças à dedicação de Zilli. O responsável pelo museu fez questão de ressaltar, entretanto, que será itinerante é uma criação coletiva. Destacou o trabalho do diretor cultural do Museu, Evandro Tinoco Mesquita, do gerente administrativo, Flávio Carvalho, e da empresa que corporificou a idéia dos cardiologistas, a Collecta, cuja museóloga, Auta Barreto, foi incansável além do apoio do Dr. André Morita, consultor de Cardiologia Preventiva do Museu.

A inauguração teve um momento emotivo, quando Zilli prestou uma homenagem especial a três cardiologistas pioneiros do Estado do Paraná, Arnaldo Moura, Iseu Affonso da Costa e Gastão Pereira da Cunha. Os dois últimos, ainda vivos, receberam réplicas do primeiro estetoscópio, feito em madeira.
 
Logo após o evento, o secretário da Saúde da Bahia, o também cardiologista José Carlos de Brito, ofereceu as instalações da primeira escola de Medicina do Brasil, para a próxima exposição, a ser realizada durante o 64º Congresso da SBC, em Salvador.
 
Nos dias que se seguiram centenas de estudantes foram levados de ônibus contratado pelo Museu para visitarem a exposição, que contou ainda com a participação do anatomista Ari Leon Jurkiewicz, que fez palestras sobre “A História da Cardiologia através dos selos” e do cardiologista Hélio Germiniani, que falou sobre “A Medicina e a Música”, acompanhadas com slides e vídeos, mostrando o primeiro ato da ópera “O Elixir D´Amore”, de Donizetti.
 
Concebido para mostrar como se leva uma vida cardiologicamente saudável e não apenas para ser um registro da memória da Cardiologia, o Museu é um espaço interativo onde todas as gerações terão muito a aprender sobre o coração. O Museu pretende ajudar a reduzir as 300 mil mortes que o Brasil registra a cada ano por causa de doenças cardiovasculares, o que torna o coração o maior responsável pelos óbitos de brasileiros. A explicação é do criador do Museu, que é também, diretor de Qualidade Profissional da SBC.

O cardiologista explica que a sede definitiva do Museu será no Rio de Janeiro, mas que a partir deste ano começou a Exposição Itinerante, cujo tema é “O que os olhos vêem, o coração sente”.
Na mostra, os visitantes conhecem a história da Cardiologia no Paraná, apresentada através de painéis que mostram a evolução através dos tempos, as novas conquistas tecnológicas e os avanços da ciência.
 
Para a criança o que tem maior interesse é a maquete de um coração, com sua anatomia e funcionamento e corações de pelúcia em tamanho natural do ser humano e de vários animais, da girafa, da tartaruga, do tubarão e do cavalo, com indicação do peso real de cada um.
 
Os visitantes puderam ainda usar computadores para escolher músicas que falam do coração e aprenderam sobre o simbolismo do coração, apresentado a partir do quadro “Sagrado Coração”, pintado pelo pintor modernista brasileiro Di Cavalcanti.

A exposição deu o maior destaque aos fatores de risco para o coração, isto é, os hábitos e condições que levam a um infarto, entre os quais o fumo, a diabetes, a pressão alta, a falta de exercício físico, etc. E em vídeos apresentados na mostra, as pessoas viram como ocorre um “ataque cardíaco”, o que sucede nas coronárias e os efeitos do bloqueio dessas artérias no coração e no organismo.
 
À saída da exposição, foi possível visitar uma “Feirinha”, onde cada pessoa conhecerá sua pressão, nível de colesterol e o risco efetivo de ter um problema cardíaco no futuro, se não adotar hábitos saudáveis de vida.


Fonte:
Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável:
Luiz Roberto de Souza Queiroz
 

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