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Professores de Cardiologia de 13 países falarão em Minas durante Congresso Nacional

Mais de 30 dos maiores cardiologistas do mundo, vindos da França, Portugal, Paraguai, Estados Unidos, Espanha, Peru, num total de 13 países, estão chegando a Belo Horizonte, para o maior congresso de cardiologia da América Latina, que irá de 25 a 29 de setembro no Expominas.

A presença num único local dos professores do exterior e do Brasil, que discutirão os mais recentes avanços na prevenção, tratamento, no desenvolvimento de novas drogas e procedimentos cirúrgicos para resolver problemas cardíacos levou à inscrição de mais de sete mil cardiologistas brasileiros para o “65º Congresso Brasileiro de Cardiologia”.

A importância do evento decorre tanto da rápida evolução dos conhecimentos sobre os problemas cardiológicos, que são estudados por milhares de pesquisadores no mundo inteiro, como pela epidemia de doenças cardiovasculares que, mesmo no Brasil, fez com que o número de mortes devido a problemas cardíacos supere até mesmo a mortalidade causada pelo câncer.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jorge Ilha Guimarães, embora o Brasil seja campeão mundial na redução do tabagismo, o aumento do peso dos brasileiros, a freqüência da hipertensão, muitas vezes não tratada, o sedentarismo e a diabetes, também mais freqüente, estão entre as causas das 315 mil mortes registradas anualmente no Brasil, que tem como causa as doenças cardiovasculares.

Como grande parte dessas mortes seriam evitáveis com prevenção adequada, várias das centenas de conferências e também os Simpósios durante o Congresso terão como tema a prevenção. Estão previstas palestras como “Prevenção: como reduzir as doenças cardiovasculares”, “Síndromes coronarianas agudas”, “progresso em drogas antitrombóticas”, isto é, os novos medicamentos que, ministrados logo após um infarto, podem eliminar a obstrução nas artérias e reverter o quadro do paciente.

Também a pesquisa está contemplada nas palestras e debates, como um estudo sobre “Os efeitos da exposição à fumaça do cigarro em ratos” e “A internacionalização da pesquisa clínica e o papel da cardiologia brasileira nesse processo”, tema que confirma a crescente presença das pesquisas originais brasileiras nos fóruns mundiais de Cardiologia.

Outras exposições vão apresentar as novas técnicas ecocardiográficas, que permitem importante avanço diagnóstico, a epidemiologia da doença arterial periférica no Brasil, a atualização da Doença de Chagas que, embora pouco se difunda atualmente, deixou um rastro de centenas de milhares de brasileiros com sequelas, inclusive cardíacas, além de debates muito atuais, como o tema do cardiologista mineiro Saulo Cavalcanti da Silva, que falará sobre “O tratamento da obesidade: ainda há esperança?” e o desafio muito presente à medida em que a população brasileira envelhece, “Como garantir proteção cardiovascular ao paciente idoso”, tema da cardiologista carioca Elizabete Viana de Freitas.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Jornalista Responsável: Luiz Roberto Queiroz

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