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GOVERNADOR E PREFEITO PRESENTES
NA ABERTURA DO CONGRESSO DA SBC
O governador Jacques Wagner, o prefeito João Henrique Carneiro,
de Salvador e o ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, foram
três das autoridades que se fizeram presentes na sessão de abertura do 64°
Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Salvador,além dos secretários
Estadual e Municipal da Saúde, este por sinal presidente do Congresso, de
todos os diretores de regionais e estaduais da SBC, de delegações da
Academia Francesa de Ciências, do American College of Cardiology e de mais
de uma dezena de países, entre os quais Cuba, Chile, Equador, México,
Portugal, Uruguai, Itália e Argentina.
A solenidade foi aberta
pelo presidente do evento, José Carlos Brito, que destacou a importância
mundial do congresso, quando as estatísticas deixam claro que as doenças
cardiovasculares se transformaram na principal causa de morte tanto no mundo
desenvolvido, como nos países menos desenvolvidos. O desafio de vencer essa
epidemia é missão dos cardiologistas, disse ele.
Falou também o prefeito de
Salvador, que destacou a conotação multidisciplinar da Cardiologia atual, o
que explica a realização simultânea e no mesmo espaço do Congresso de fóruns
de Nutrição em Cardiologia, de Enfermagem em Cardiologia, de Psicologia e de
Fisioterapia. O próximo discurso foi do governador, para quem um dos temas
centrais do Congresso, o centenário da descrição da Doença de Chagas é muito
importante, à medida em que 97 municípios da Bahia ainda são considerados
como de alto risco para a moléstia. Ele descreveu as medidas adotadas pelas
autoridades, entre as quais a construção de casas de alvenaria, como medida
de prevenção.
O presidente da SBC,
Antonio Carlos Chagas, disse por sua vez que se dirigia à assembléia para um
preito de gratidão. Ele prometera, ao assumir, fazer uma gestão
transparente, disse, mas o que caracterizou a SBC desde que assumiu foi a
união da categoria, o trabalho conjunto dos profissionais, essenciais para
que a entidade tenha chegado à internacionalização atual, da qual serve como
exemplo a criação da Federação da Cardiologia de Língua Portuguesa, que une
os esforços da SBC, de Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Angola e demais
países lusófonos.
Ao discorrer sobre a importância do Congresso, Chagas disse que o exemplo
mais pujante foi o número de temas livres apresentados, 1.242, o que
significa 23% a mais do que o recorde do ano passado. Do total, a Comissão
Científica selecionou 616 para serem apresentados.
ENTREGA DOS PRÊMIOS
Como sucede todos os anos, seguiu-se a entrega dos prêmios a quem apresentou
os melhores temas livres orais. Foram premiados José Luiz Ferreira dos
Santos, na categoria Clínica/Epidemiologia, Marcelo Continentino, na
categoria Método/Diagnóstico, Ricardo Alves da Costa, na categoria
Cirúrgico/Intervenção e Leonardo Augusto Miana, na categoria Pesquisa
Básica/Experimental.
Os prêmios entregues a
seguir se enquadram na categoria “Mérito SBC”, criado para prestar homenagem
a cardiologistas que contribuíram significativamente nas áreas de ciência e
ou docência e ou assistência. Os “padrinhos” dos agraciados fizeram um
resumo do currículo de cada um e subiram ao palco, sucessivamente, para
receber a homenagem e um troféu, Ayrton Pires Brandão, Juarez Ortiz,
ASristóteles Comte de Alencar Filho, Gilson Soares Feitosa, Luiz Carlos
Bento Souza, que recebeu o prêmio em nome do Hospital do Coração, do qual é
diretor clínico e Protásio Lemos da Cruz.
O último homenageado foi o
professor Peter Libby, de Harvard, que recebeu o prêmio “International
Teaching Award”, criado para prestar homenagem a um representante da
Cardiologia Mundial,com destacada ação junto à Cardiologia Nacional.
Terminada a cerimônia, o próprio professor Libby pronunciou a Conferência
Magna, cujo tema foi “O impacto da doença cardiovascular no mundo
globalizado”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz
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